Maternidade: Por que somos cruéis com as outras mulheres?
Um texto sobre maternidade e crueldade feminina
Na última terça-feira, dia 18, um comentário maldoso numa rede social me fez parar para pensar na crueldade feminina, principalmente em relação à maternidade. A ex-BBB, Aline Gotschalg, que tem um bebezinho de aproximadamente seis meses, postou uma foto em família na praia com o marido Fernando e o pequeno Lucca. Uma das seguidoras não perdeu tempo e lançou logo uma observação ferina apontando para as unhas com esmalte descascado da mamãe. A resposta para a “alfinetada” não poderia ser melhor! Aline fez questão de deixar claro que preferiu se divertir com o filho ao invés de ir à manicure.
Por que somos tão cruéis com as outras mulheres? Por que, apesar de sofrermos com a imposição de padrões de comportamento e beleza, ainda nos cobramos tanto e desperdiçamos energia procurando falhas e apontando erros? Por que, afinal, nos flagramos rindo diante das imperfeições e defeitos femininos, quando deveríamos nos apoiar, compreender e ajudar?
Uma unha descascada, uma raiz de cabelo sem colorir, uma blusa que descosturou… não deixamos passar nada! Cada pequena banalidade nos conforta, pois nos lembra de que ninguém é perfeito. Principalmente, se percebemos esses “esquecimentos” em figuras públicas, que se enquadram nos padrões de beleza da televisão e das capas de revista.
As maldades não param por aí! A cobrança começa antes mesmo do nascimento do bebê, quando controlamos até os quilos que a grávida ganha. Se engordou demais é gulosa, se engordou de menos é neurótica por estética. Que falta de empatia nos move ao ponto de criticarmos até as mulheres que acabaram de parir e encaram a jornada cheia de amor, mas cansativa, da maternidade?
Depois, com um recém-nascido em casa, ainda há fofocas sobre quem consegue ou não manter a casa arrumada e o filho saudável, como se umas fossem mais capazes que as outras, mais guerreiras ou simplesmente mais bem aparentadas, cuidadas, femininas. Por isso, tantos desabafos e campanhas sobre “julgar menos e apoiar mais” estão ganhando espaço nas redes sociais, revistas e blogues. Muitas de nós já perceberam as consequências dolorosas destas “pequenas” crueldades na vida das mulheres mais próximas, como amigas, mães e irmãs.
No final, depois de apontar tantos dedos para as outras, nunca estamos satisfeitas com o corpo que temos, o cabelo que temos, as roupas que temos, o emprego, o parto e os sonhos. Tudo nos parece pouco, medíocre ou prestes a virar motivo de risada em conversa de salão. Em tempos de escolas de princesas, que a gente possa estender mais a mão e apontar menos dedos, a começar pela mulher que vemos no espelho, para que haja mais escolhas sem culpas, decisões sem julgamentos e esquecimentos sem dor. Para vivermos a maternidade e os melhores dias das nossas vidas com a unha descascada e o cabelo preso num coque, se assim desejarmos!
Rachel Orodeschi, mãe da Helena, jornalista e ilustradora da Grão de Gente.
Caroline Sorrentino
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Lindo texto!
21 de outubro de 2016Redação
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Oi, Caroline!
24 de outubro de 2016Que bom que você gostou do texto!
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Um beijo!
LYA
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Amei o texto. Falou tudo. Falou bonito. E eu concordo,devemos ser mais compreensivo para com o outro.
21 de outubro de 2016Redação
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Oi, Lya!
24 de outubro de 2016Que bom que você gostou do texto!
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Um beijo!
Kelly
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Boa noite
muita boa a materia concordo plenamente.
21 de outubro de 2016Redação
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Oi, Kelly!
24 de outubro de 2016Que bom que você gostou do texto!
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Um beijo!
rosa
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Boa! PARABÉNS! Disse tudo.
22 de outubro de 2016Redação
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Oi, Rosa!
24 de outubro de 2016Ficamos felizes que você tenha gostado do texto.
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Um beijo!
Vanessa
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Boa tarde! Gostei muito sobre o que vc escreveu e também concordo. O que dói mais não é ser julgado por uma pessoa qualquer da rua, Instagram ou coisa do tipo mas sim por alguém que amamos. Muitas das vezes a cobrança e ou critica vem do nosso amigo, irmão, marido e isso sim que nos faz triste. Ok! Bju
22 de outubro de 2016Redação
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Oi, Vanessa!
24 de outubro de 2016Ficamos felizes que você tenha se identificado com o texto!
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Um beijo!
Daniela Ming
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Parabéns pelo texto. Concordo plenamente com você, infelizmente a realidade é essa, as pessoas não sabem admirar, elogiar, ajudar, compreender… Só sabem reclamar, criticar, julgar. Uma pena!
24 de outubro de 2016Redação
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Oi, Daniela!
24 de outubro de 2016Exatamente… Ficamos felizes por você ter gostado do texto.
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Um beijo!
Melissa Rezende
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Texto incrível! Amei! Exatamente como penso!!! E tbm acho, curtir o filho, o momento, o amor é td!!! Unha, cabelo e qqr coisa q queiram observar….fiquem à vontade!!!! Julguem menos, amem mais!
25 de outubro de 2016Redação
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Oi, Melissa!
25 de outubro de 2016Ficamos felizes por você ter gostado do texto!
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Um beijo!
Jô
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Amei o texto, o problema que as pessoas esquecem que o famoso, é uma pessoa como outra qualquer, qual a mulher que não se deparou nessa situação?
25 de dezembro de 2016Redação
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Oi, Jô!
26 de dezembro de 2016Exatamente <3
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Um beijo!
Aline Oliveira
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Triste realidade , não recebemos elogios, apenas criticas se o bebe não está sempre sorrindo porque se eles choram somos mães ruins, se a casa não está arrumada é preguiça porque certamente temos tempo de dormir o dia todo, senão nos arrumamos ficamos desmanzeladas depois do bebe nascer… as pessoas se sentem do direito de serem cruéis…
13 de janeiro de 2017Elaine
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Amei o texto, amo a família da foto… mesmo os conhecendo só das redes sociais
28 de fevereiro de 2017Redação
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Oi, Elaine!
1 de março de 2017Ficamos felizes por você ter gostado!
Obrigada por acompanhar o Blog Grão de Gente 🙂
Um beijo
ariella
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Amei o texto! Foto linda! Aline é maravilhosa!!!! Família linda!
7 de março de 2017Redação
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Oi, Ariella!
7 de março de 2017Obrigada pelo feedback positivo!!
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Um beijo!
Carolina
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Superficialidade, é nisto que as pessoas se apegam hoje em dia.
9 de julho de 2017Tornam-se “experts” em avaliar ou criticar coisas banais e superficiais por não terem um conteúdo profundo em si mesmas. O motivo? Aprofundar-se em questões mais importantes é para poucos, estudar, querer melhorar no ambiente profissional, densificar seu próprio conteúdo cultural dá trabalho! É mais fácil criticar uma coisa tão fútil quanto uma unha descascada… Quem sr importa com isso. Ninguém nunca passou por uma situação dessas? Creio que o mundo pessoal dr cada pessoa seria melhor sr cada um cuidasse da própria vida.
Redação
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Como a gente faz para assinar embaixo, Carolina? Perfeito! Um brinde aos que cuidam da própria vida!
Que bom que está nos acompanhando! Continue por aqui!
Um beijo ♥
10 de julho de 2017