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Parto Cesárea: Quando realmente é necessário?

Já falamos aqui no blog, em diversas ocasiões, sobre os benefícios do nascimento normal e que o parto cesárea só deve ser realizado em caso de complicações, quando há risco de vida para mãe e bebê. 

Mas, muitas gestantes ainda têm dúvidas sobre a indicação da cesariana e quando ela realmente é necessária. 

Preparamos um guia com as principais indicações médicas do parto cesárea:

1 – Sofrimento fetal

Se o bebê apresentar sinais de sofrimento – batimentos cardíacos mais fracos, o médico pode indicar a cesariana para o nascimento.

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2 – Posição do bebê

Há casos em que o bebê não “encaixa” para o parto, ou seja, não fica de cabeça para baixo. Essa posição pode indicar uma cesárea! 

Apesar de acontecerem casos de parto normal pélvico – quando o bebê está sentado, os riscos de nascimento nesta posição são altos e alguns médicos indicam a cesariana. 

Já quando o bebê está na transversal, posicionado de lado na barriga, a cesariana é a única via possível de nascimento.

3 – Gravidez múltipla

Na gestação de gêmeos, o obstetra pode indicar a cesariana se um dos bebês estiver “sentado”. Já no caso de trigêmeos ou quadrigêmeos, o parto cirúrgico pode ser a primeira opção do obstetra.

4 – Trabalho de parto que não evolui

Outra indicação para a cesariana é quando o trabalho de parto está exaustivo para a mulher e a equipe médica não vê evolução na dilatação. A avaliação do bem-estar fetal também é determinante para indicar o parto cesárea nestes casos.

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5 – Placenta prévia ou descolamento de placenta

Os diagnósticos de placenta prévia (localização que obstrui a passagem do bebê pelo canal vaginal) ou descolamento de placenta são indicadores médicos para cesariana. 

Vale lembrar que a placenta é o órgão responsável pelo fornecimento de oxigênio e nutrientes ao bebê. Quando ela está comprometida, de qualquer forma, um trabalho de parto pode colocar em risco a vida do bebê.

6 – Prolapso do cordão umbilical

O prolapso do cordão umbilical é caracterizado pela saída de parte do cordão antes do bebê. Se a dilatação estiver completa e o bebê estiver perto de nascer, a equipe médica pode até seguir com o parto normal. Mas se o colo do útero não estiver totalmente aberto, o mais seguro é a cesariana.

7 – Quando a mãe é portadora do HIV, HPV ou herpes genital

Para evitar que o bebê seja contaminado durante a passagem pelo canal vaginal, o médico pode optar pela cesariana caso a mãe possua HIV, HPV ou herpes genital (com lesão ativa). 

8 – Outras situações

Como quase tudo na medicina, podem surgir diversas outras situações ou doenças que indicam a cesariana como a via mais segura de nascimento. Cada caso é analisado individualmente, especialmente quando há histórico de duas ou mais cesáreas anteriores, transtornos psicológicos, problemas cardíacos ou pulmonares, púrpura, pressão alta, diabetes gestacional ou câncer.

Parto cesárea

A obstetrícia não é uma ciência exata, então o médico irá avaliar o histórico médico da mãe e analisar os riscos envolvidos no trabalho de parto. Se ele chegar à conclusão que os riscos à vida da mulher ou do bebê são muito acentuados, ele poderá indicar uma cesariana.

Dr. Gilberto Mello fala sobre as indicações da cesariana

O obstetra e ginecologista Dr. Gilberto Mello falou sobre as indicações do parto cesárea em um vídeo exclusivo para o nosso canal no YouTube. Com uma mensagem tranquilizadora, ele lembra que a cesariana salva vidas quando indica com responsabilidade. 

“Não é possível ter 100% de parto normal. Têm gestações de alto risco, situações em que a posição do bebê fica muito complicada… Então a gente não pode nem induzir o parto, tem que fazer uma cesárea”, lembrou o obstetra, que acredita que uma estatística ideal seria de 80% de parto normal. 

Confira as dicas do Dr. Gilberto Mello na íntegra:

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