Síndrome do bebê sacudido: entenda o que é e como evitar
Apesar de rara, a síndrome do bebê sacudido precisa ser conhecida entre os papais e cuidadores. Geralmente, ela acontece com bebês de até dois anos e somente em casos extremos, quando alguém o balança com força pelos braços, num movimento para frente e para trás, sem apoio da cabeça.
Nem sempre isso é com intenção de machucar. Em casos de engasgo, por exemplo, há possibilidade de agir de forma instantânea para que o bebê volte a respirar normalmente.
O fator mais frequente que pode levar a síndrome do bebê sacudido é quando o bebê chora de maneira inconsolável e os pais ou cuidadores acabam chacoalhando-o, sem saber dos riscos que o gesto representa.
Mas muita calma! A síndrome do bebê sacudido não é a mesma coisa que pegar o pequeno no colo e balançar levemente, embalar nos braços ou as chacoalhadas que o carrinho pode fazer ao caminhar pelas ruas.
As brincadeiras são permitidas, certo? O importante é ter a consciência que os bebês têm a cabeça maior que o corpo e a musculatura do pescoço ainda não é bem desenvolvida, então, todo cuidado é necessário.
Há sinais ou sintomas na síndrome do bebê sacudido?
Sim! Alguns sinais e sintomas desta condição são:
- Irritabilidade extrema;
- Rigidez;
- Pele pálida ou com cor azulada;
- Convulsões;
- Paralisia;
- Problemas respiratórios;
- Dificuldade para se manter acordado;
- Redução do apetite;
- Pupilas dilatadas;
- Pontos de sangue nos olhos;
- Baixa tonalidade dos músculos;
- Vômitos e anorexia;
Nesses casos, é fundamental procurar ajuda médica com urgência.
E as consequências?
As sequelas da síndrome do bebê sacudido podem ser transitórias ou definitivas, principalmente no desenvolvimento neuropsicomotor. Raramente produz lesões físicas.
As crianças podem ter lesões oftalmológicas, surdez, atraso na aprendizagem, deficiência mental ou enjoos frequentes.
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